Programação do Tome Ciência
De 24 a 30 de dezembro: De onde viemos, para onde vamos
Completados 150 anos - em julho de 2008 - da teoria da evolução, de Charles Darwin, o ser humano ainda se interroga sobre suas origens. Basta lembrar os criacionistas, que defendem a existência de uma inteligência superior por trás de todos os eventos de criação da vida. Neste mesmo ano de 2008, cientistas do mundo inteiro se juntaram para colocar em funcionamento, um túnel subterrâneo de 27 quilômetros de circunferência, só para poder examinar as condições do Big Bang - para muitos a origem do universo. O que também é contestado. Afinal, do ponto de vista científico, como teria surgido a vida humana em nosso planeta? E o próprio planeta? E como anda a nossa evolução biológica? Superada pelas intervenções da medicina? Mais dependentes da cultura?
31 de dezembro a 6 de janeiro - Favelas sem preconceito
Quando se fala em favelas, a associação imediata é com violência, de traficantes ou milícias, e Rio de Janeiro. E mais: miséria, superpopulação, pobreza. Mas não é o que mostram as pesquisas. São Paulo, por exemplo, tem mais favelas que o Rio. Vigário Geral e Parada de Lucas, das mais conhecidas no noticiário policial, têm 100 % das casas com energia elétrica; 99 % com água encanada; 98 % com esgoto e 97 % com coleta de lixo. E o número médio de pessoas por residência - e vale dizer que 89 % são casas próprias - é bastante próximo da média da cidade. Números bem distantes da lógica que uniformiza o debate de políticas públicas para as favelas, embora elas sejam diferenciadas e exijam conhecimento cada vez mais especializado. É o que vem acontecendo no mundo acadêmico com o crescimento de pesquisas, teses e até organizações não governamentais criadas a partir da ação de cientistas sociais.
7 a 13 de janeiro - Na cena do crime, a vez dos peritos
O assassinato da menina Isabela Nardoni, que escandalizou o país por envolver o próprio pai e sua nova mulher, evidenciou a grande quantidade de recursos tecnológicos que envolvem os laudos técnicos. Atualmente, única gota de sangue pode trazer mais informações sobre a cena de um crime do que um eventual depoimento de testemunha. Cada vez mais a ciência fornece subsídios para as investigações. Física, química, microscopia eletrônica, são muitas as áreas de estudo, sem falar na já famosa psicologia, pois instiga buscar razões ou tentar compreender os motivos dos crimes. Para verificar o quanto a ciência já faz parte da criminalística, ao ponto de ter sido criado um Programa Nacional de Ciência e Tecnologia Aplicada na Segurança Pública, convidamos especialistas no assunto. Talvez seja até mais apropriado dizer, verdadeiros peritos.
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