Foto: Luiz Filipe Barcelos/UnB Agência
20.01.2011
Há 19 dias, produziram-se nas dependências da UnB (Universidade de Brasília) cenas que resultaram num pedido de explicações da Presidência da República e na abertura de uma sindicância.
Alunos veterenos da Faculdade de Agronomia e Veterinária submeteram um grupo de calouras a um trote aviltante. Sucedeu o seguinte:
Presidente do Centro Acadêmico de Agronomia da UnB, Caio Batista comandou a “recepção” às alunas. Deu-se por volta das dez horas da manhã de 11 de janeiro.
Caio vestia trajes femininos. Recobria-lhe o torso um pedaço de pano assemelhado a uma faixa presidencial. Segurava uma lingüiça.
Despejava sobre a peça camadas de leite condensado. Formadas em fila, as calouras foram instadas a levar a lingüiça à boca, chupando-a.
Ao redor, cerca de 250 universitários se divertiam com a humilhação alheia. O trote não é original. Repete-se ano após ano.
Os veteranos alegam que a coisa é consentida. Só participa quem quer. Não haveria, portanto, o aviltamento que as imagens sugerem.
Dessa vez, porém, a ignomínia ganhou contornos de denúncia. Foi à Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República um relato do ocorrido.
O texto chegou ao Palácio do Planalto acompanhado de fotos como as que ilustram essa notícia. Imagens captadas pela própria agência noticiosa da UnB.
O material foi à mesa de Ana Paula Gonçalves, ouvidora da Secretaria de Políticas para Mulheres. Ela tomou duas providências.
Remeteu um ofício ao Ministério Público, requerendo providências. Endereçou uma segunda correspondência à reitoria da UnB. Cobrou explicações. Continua
Comentário básico:
Acabei de encontrar no blog do Noblat
um vídeo sobre o assunto. Absurdo!!!!