17.01.2011
A presidente do Comitê de Direitos Humanos do Parlamento iraniano, Zohreh Elahian, disse que o país suspendeu a pena de morte de Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada por suposto adultério e assassinato.
Segundo a agência oficial iraniana ILNA, a declaração estaria em uma carta endereçada à presidente Dilma Rousseff, em que Elahian informa que a pena de Sakineh foi comutada para prisão e chama de "propaganda" as críticas dos governos ocidentais ao sistema judicial iraniano.
De acordo com a agência, Sakineh teve sua pena comutada para dez anos de prisão depois de receber o perdão dos familiares da vítima.
A iraniana foi condenada ao apedrejamento em 2006 por supostamente trair e assassinar o marido. Grupos de direitos humanos afirmam que ela tem sido forçada a confessar a culpa.
Em meio à pressão da comunidade internacional, o destino de Sakineh tem sido incerto desde então. As autoridades iranianas teriam suspendido a sentença de apedrejamento, mas ela continuava condenada à morte.
No início deste ano, as autoridades iranianas permitiram que ela saísse da prisão para encontrar os filhos no norte do país. Continua