domingo, 17 de janeiro de 2010

Cinco dias após tremor, equipes enfrentam caos e violência para distribuir ajuda

Via Folha Online - 17.01.2009

Trecho da matéria:

"Mesmo cinco dias após a tragédia, a coordenação da ajuda ainda é um desafio. O aeroporto não tem torre de controle, o porto está tão destruído que não pode receber barcos, as estradas estão bloqueadas por destroços e haitianos que temem ficar sob um telhado que pode vir abaixo e, mesmo para quem consegue passar, não há combustível.

Alguns membros das equipes de ajuda, afirma o jornal americano "New York Times", reclamam da prioridade imposta pela ONU (Organização das Nações Unidas) --que focaria em retirar seus funcionários do país, resgatar possíveis sobreviventes de suas instalações e instalar suas tropas.

Reclamam também que os EUA atrasaram a chegada de aviões do Programa Mundial de Alimentos com comida, remédios e água por dois dias para a chegada de suas tropas e equipamentos e para repatriar americanos.

Mesmo quando os alimentos chegam ao aeroporto, os problemas persistem. Os americanos, que controlam o aeroporto desde quinta-feira (14), dizem que cerca de 180 toneladas de suprimentos foram entregues no aeroporto, e a maioria ainda espera ser entregue.

No gramado do que era o Palácio Presidencial, relata o jornal, cerca de 1.700 pessoas estão acampadas a espera de comida e água potável distribuídas pelas equipes de ajuda humanitária.

"Bem-vindos marines dos EUA. Nós precisamos de ajuda. Corpos aqui dentro", dizia uma placa em um prédio de Nazon, relata o jornal." Matéria completa aqui.


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