quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Implantes malfeitos ameaçam testes com células-tronco
JC e-mail 4824, de 01 de Outubro de 2013.
Implantes malfeitos ameaçam testes com células-tronco
Folha reproduz matéria do The New York Times
Maggie Alejos chegou aqui em junho, vinda de St. Anne, no Estado do Illinois, com um cheque de US$ 13.500 (R$ 29.700) em nome do Instituto de Medicina Regenerativa. Magra, com um tubo de oxigênio preso sobre o lábio superior, Alejos, uma enfermeira do exército aposentada de 65 anos, enfrenta o enfisema há 12.
Em um hospital aqui, os médicos extraíram cerca de 200 gramas de gordura de suas coxas, esperando coletar cerca de 130 milhões de células-tronco para implantá-las em seus pulmões.
Em toda a internet -- onde Alejos soube do instituto em Tijuana --, as células-tronco de adultos são promovidas como a cura para tudo, de pele flácida a medulas espinhais seccionadas.
Na superfície, a alegação é plausível. Cientistas descobriram que a gordura, a medula óssea e outras partes do corpo contêm células-tronco, células imaturas que podem se rejuvenescer.
Mas ainda não foi provado que essas células possam se regenerar em qualquer lugar onde sejam colocadas, ou sob que condições isso poderia ocorrer. E também permanecem questões de segurança.
Mesmo assim, isso não atrapalhou a ascensão de uma indústria internacional que atende a clientes que pagam dezenas de milhares de dólares por uma chance de conseguir um milagre pessoal. CONTINUA!