O pecuarista Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão, foi condenado na madrugada deste sábado a 30 anos de prisão pela morte da missionária americana Dorothy Stang. São 29 anos por homicídio duplamente qualificado e mais um ano de agravante pelo crime ter sido praticado contra uma idosa, sem chance de defesa. Galvão foi condenado por maioria de votos e deverá cumprir pena em regime fechado, inicialmente, além de ter sido condenado a arcar também com as custas do processo. O advogado do réu disse que vai se manifestar com recurso no prazo previsto, que é de cinco dias.
O motivo da participação de Galvão no crime, segundo a denúncia, foi uma área de terra chamada Gleba 55, onde irmã Dorothy desenvolvia trabalhos com os colonos e que era pleiteada por ela para implantação de assentamentos. O fazendeiro se entitulava proprietário da área, que na verdade era pública, e a vendeu a Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, também condenado como mandante do crime. De acordo com a promotoria, ambos encomendaram a morte da missionária porque ela assumia uma posição de liderança entre os agricultores e isso ia contra os interesses dos pecuaristas da região. Continua
sábado, 1 de maio de 2010
Fazendeiro pega 30 anos por mandar matar Dorothy Stang
Via Portal Terra - Por Lucy Silva - 01.05.2010