A pesquisa científica em busca de vida extraterrestre completa 50 anos com muito trabalho pela frente
à direita, o físico norte-americano Philip Morisson,
autores do artigo científico pioneiro em que defendiam
a possibilidade da existência de vida em outros planetas
(fotos: Seti e Nasa).
Em setembro de 1959, foi publicada uma hipótese até então encarada apenas sob a capa confortável da ficção científica: a busca pela vida em outros planetas que não a Terra. Esse artigo científico pioneiro sugeria que, na falta de teorias consistentes que afirmassem o contrário, a vida extraterrestre é, sim, algo provável. Seus autores ainda iam além: para entrar em contato com tais seres, a captação de sinais de rádio do espaço seria a forma mais promissora.
Hoje, cinquenta anos depois do artigo escrito pelo físico italiano Giuseppe Cocconi (1914-2008) e o físico norte-americano Philip Morisson (1915-2005) – intitulado “Buscando comunicações interestelares” –, a pesquisa científica acerca da procura por vidas extraterrestres se sofisticou. Surgiram programas como o Seti (Search for Extra-Terrestrial Intelligence), nos Estados Unidos, dedicado exclusivamente ao desenvolvimento de pesquisas e atividades da astrobiologia.
Engana-se, contudo, quem acha que desse artigo só vingou a hipótese básica. A forma sugerida pelos físicos para a busca de vida extraterrestre ainda é considerada uma das mais viáveis e baratas. “Surpreendentemente, até mesmo 50 anos depois do artigo, muitos experimentos do Seti ainda apostam nessa simples sugestão: apontar antenas para sistemas estelares e captar sinais de frequência próxima a 1420 Mhz”, comenta Seth Shostak, astrônomo sênior do Seti, em entrevista à CH On-line. Continua
Perguntinha básica:
Será que não estão mesmo?
Sugestão básica:
Neste blog, à esquerda, podem ser encontrados dois filmes sobre o assunto.
É só rolar a página.