quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Meninas compram celular com dinheiro da prostituição
Via Brasil Contra a Pedofilia - 07.10.2009
Pesquisa pioneira no País sobre o perfil de crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual mostra que 65% usam o dinheiro recebido em troca de sexo para comprar objetos como celular, tênis ou blusa da moda. Três em cada dez assumiram vender o corpo para sustentar o vício das drogas. O valor médio recebido pelas relações é de R$ 37, mas há relatos de programas que custaram R$ 10.
Os resultados foram apresentados ontem pelo Instituto WCF-Brasil (Childhood), entidade internacional que atua no combate à exploração infantil. Foram acompanhados por psicólogos especializados em violência 66 meninas e 3 meninos de 10 a 17 anos, atendidos por instituições especializadas.
“O trabalho mostrou, diferentemente do que se imagina, que elas não são meninas em situação de miséria absoluta, a ponto de trocar sexo por comida”, diz o coordenador do estudo e psicólogo da Universidade Federal de Sergipe Elder Cerqueira-Santos. “O que mais apareceu como motivação foram bens de consumo.” Essa situação foi encontrada nos oito Estados pesquisados (Pará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul).
“Vivemos hoje uma situação de marketing infantil violento”, avalia a coordenadora da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente, Fernanda Lavarello. “Todos são atingidos por esse fenômeno, quem tem ou não condições financeiras de comprar. O que muda é a estratégia para consumir.” Continua
Veja também:
- Chilhood Brasil divulga pesquisa sobre exploração sexual
- Endereços dos Conselhos Tutelares do Brasil
Pesquisa pioneira no País sobre o perfil de crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual mostra que 65% usam o dinheiro recebido em troca de sexo para comprar objetos como celular, tênis ou blusa da moda. Três em cada dez assumiram vender o corpo para sustentar o vício das drogas. O valor médio recebido pelas relações é de R$ 37, mas há relatos de programas que custaram R$ 10.
Os resultados foram apresentados ontem pelo Instituto WCF-Brasil (Childhood), entidade internacional que atua no combate à exploração infantil. Foram acompanhados por psicólogos especializados em violência 66 meninas e 3 meninos de 10 a 17 anos, atendidos por instituições especializadas.
“O trabalho mostrou, diferentemente do que se imagina, que elas não são meninas em situação de miséria absoluta, a ponto de trocar sexo por comida”, diz o coordenador do estudo e psicólogo da Universidade Federal de Sergipe Elder Cerqueira-Santos. “O que mais apareceu como motivação foram bens de consumo.” Essa situação foi encontrada nos oito Estados pesquisados (Pará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul).
“Vivemos hoje uma situação de marketing infantil violento”, avalia a coordenadora da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente, Fernanda Lavarello. “Todos são atingidos por esse fenômeno, quem tem ou não condições financeiras de comprar. O que muda é a estratégia para consumir.” Continua
Veja também:
- Chilhood Brasil divulga pesquisa sobre exploração sexual
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