quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Crianças suecas aprendem a resolver problemas cotidianos na escola

Da Record News, com R7
15.08.2010

Situação no Brasil é diferente: creches estão em condições precárias

No quesito educação, os suecos não têm do que reclamar. O país lidera os investimentos nessa área, e o resultado é a alta qualidade de vida da população.

As escolas têm a ciência da vida com uma das principais disciplinas. Nessa aula, as crianças aprendem a lidar com problemas e solucionar conflitos. É ali que elas aprendem a lidar com situações adversas: se alguém não quer dividir o material escolar porque o coleguinha é diferente, o problema será resolvido naquele espaço.

A escola é principal lugar apara aprender a lidar com os próprios problemas e viver sozinho, dizem especialistas.

E, mesmo nas férias, as portas das escolas estão abertas.

Não é só a estrutura do local que chama atenção. A leitura é tratada como lazer. Ficar mais tempo na biblioteca é prêmio para as crianças. Os pequenos começam a aprender inglês, e com oito ou nove anos, já são fluentes na língua.


Crianças suecas aprendem a resolver problemas cotidianos na escola
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Diferente do sistema brasileiro, há escolhinhas ao ar livre, que mantêm as crianças sempre na rua.

A reportagem acompanhou um dia dos pequenos na floresta. Nem o frio de 3° intimidou-os. Os suecos repetiam uma frase famosa no país: “não existe tempo ruim, existe roupa inadequada”.

Quando adolescentes, os suecos focam a independência financeira e o desenvolvimento profissional. O salário que o governo paga aos estudantes é suficiente para dar-lhes uma vida sem problemas financeiros. Os jovens não têm medo do desemprego, mas sim, de não alcançar um posto de sucesso na profissão escolhida.

A situação no Brasil é bem diferente. Um levantamento do Ministério da Educação sobre a situação das creches feito no primeiro semestre deste ano mostrou que o ensino infantil sofre com a falta de profissionais especializados e de locais adequados para o aprendizado dos pequenos. As prefeituras admitiram o desastre nas cidades avaliadas.