Via Diário de Notícias
Por ABEL COELHO DE MORAIS
12.08.2010
Arderam 3900 hectares afectados pela explosão da central, em 1986, e duas centrais nucleares foram cercadas pelos incêndios.
A área de fogos activos diminuiu ontem na Rússia, mas acentuou- -se a sua ameaça, com as chamas a devastarem as áreas de florestas contaminadas pela radiação de Chernobyl e a rodearem algumas centrais nucleares.
Responsáveis oficiais reconheceram ontem a existência de fogos na região de Briansk, uma das mais atingidas pela difusão de partículas resultante da explosão de um dos quatro reactores da central de Chernobyl, a 26 de Abril de 1986. O facto era desvalorizado, apesar de os responsáveis admitirem a existência de fogos "desde meados de Julho em 3900 hectares" inclusive "em terrenos poluídos por elementos radioactivos".
Perspectiva diferente era subscrita pelo escritório russo da Greenpeace e por outras organizações ecológicas. Estas garantiam que as áreas incendiadas em Briansk eram das mais fortemente radioactivas e que, por isso, os resíduos dos fogos transportados pelos ventos não deixariam de afectar as zonas vizinhas. Continua